O sistema respiratório de aves é constituído de narinas, cavidade nasal, faringe, traquéia, siringe, brônquios, capilares aéreos e sacos aéreos.
A pele entra nas narinas até a primeira parte da cavidade nasal (o vestíbulo), que é recoberta por epitélio escamoso estratificado queratinizado modificado. . Este se caracteriza por células epiteliais organizadas em colunas, conferindo uma aparência cérea à superfície.
A região respiratória da cavidade nasal é revestida por um epitélio colunar pseudo-estratificado ciliado. Há glândulas mucosas no interior do epitélio respiratório.
O epitélio olfatório é colunar pseudo-estratificado. Ele se localiza nas porções superiores das regiões respiratórias. Sua estrutura, semelhantemente à de mamíferos, é composta de células basais, sensoriais e de sustentação. Encontram-se presentes glândulas de Bowman.
Faringe
Revestida por um epitélio escamoso estratificado
Uma lâmina própria densa e uma submucosa menos densa se situam abaixo do epitélio.
Há glândulas salivares (mucosas) dentro da lâmina própria ou da submucosa.
Ocorrem feixes de musculatura esquelética abaixo do assoalho da faringe.
Traquéia
Na extremidade anterior da traquéia, há uma laringe cranial, que é reforçada por um anel cartilaginoso.
Uma laringe caudal (siringe) se localiza na extremidade posterior da traquéia.
Revestida por um epitélio colunar pseudo-estratificado ciliado, que contém numerosas glândulas mucosas alveolares simples.
Na porção posterior da traquéia, as glândulas são substituídas por células caliciformes.
Sustentada por anéis cartilaginosos completos e sobrepostos.
Encontram-se presentes lâmina própria e submucosa. Cada uma delas consiste de tecido conjuntivo denso.
A submucosa é rica em fibras elásticas
Siringe
A siringe ou caixa vocal se localiza na cavidade torácica, no ponto da bifurcação traqueal em dois brônquios.
Membranas timpânicas interna e externa, localizadas na região da bifurcação traqueal, caracterizam a parede da siringe.
As cartilagens intersiringianas e uma cunha óssea (o péssulo) proporcionam sustentação na região da siringe.
Brônquios
Cada brônquio primário extrapulmonar entra em um pulmão como brônquio primário intrapulmonar (mesobrônquio). Os brônquios secundários se originam dos primários e se ramificam em numerosos parabrônquios (brônquios terciários) dentro dos pulmões. Estes últimos anastomosam entre si. Capilares aéreos respiratórios pequeninos formam redes extensas que interconectam os brônquios terciários.
Brônquios primários
Revestidos por epitélio colunar pseudo-estratificado ciliado com glândulas mucosas e células caliciformes
Os brônquios primários extrapulmonares possuem cartilagens em forma de C
Já as paredes dos brônquios primários intrapulmonares contêm placas cartilaginosas, que se tornam escassas distalmente
Há feixes de musculatura lisa, predominantemente circulares, abaixo da lâmina própria.
Encontram-se numerosas fibras elásticas por todo o tecido conjuntivo bronquial.
Brônquios secundários
Revestidos por epitélio colunar ciliado com células mucosas
Há lâmina própria e uma camada muscular bem desenvolvida.
Brônquios terciários
Os parabrônquios são revestidos por epitélio cubóide
Uma camada fina de tecido conjuntivo se situa abaixo do epitélio
Feixes de células musculares lisas se situam abaixo da camada de tecido conjuntivo.
A parede interna de cada brônquio terciário é perfurada por numerosas aberturas
Sacos aéreos
Os sacos aéreos são estruturas de parede fina pareadas ou não, que ocorrem nas regiões cervicais, claviculares, torácica e abdominal do corpo.
Eles se conectam aos pulmões através dos brônquios.
Muitos dos ossos ocos das aves contêm extensões dos sacos aéreos. Entre outros, esses ossos incluem esterno, úmeros, cintura pélvica e a maior parte das vértebras torácicas e cervicais.
Revestidos por células colunares escamosas, cubóides ciliadas e colunares ciliadas
O epitélio é sustentado por uma camada fina de tecido conjuntivo que consiste de fibras colagenosas e elásticas.
» Os sacos são fracamente vascularizados e não participam na troca gasosa.